segunda-feira, 13 de julho de 2009

15/03/2009

Desculpe meu bem

Mas são essas bases que me sustentam e mantém meus dois pés fincados no chão.

Não tenho luz além dessa que me entra pela janela, nem dor maior que a que sinto no estômago.

Nasci como todo mundo nasce e cresci sem grandes historias, não tenho nada além dessa melancolia que me é companhia desde que nasci e segundo os astros, aqueles das revistinhas, será companheira eterna.

Afasto todos que me amam pela minha felicidade, mais ainda pela minha dor, não sou personagem de Manoel Carlos muito menos de novela mexicana, não vivo apenas pra ter historias pra contar, das mais importantes só as conto pra mim e mais ninguém, meu silêncio é ouro, cada gota que sai do meu corpo também, não conto gotas, essas são migalhas, prefiro enchente, tempestade.

Tudo que tenho são lembranças, lembrança que lembra cheiro, que lembra gosto.

Cuspo sangue, sangue esse que me ensina como é morrer e continuar vivendo.

E sigo.

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