quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Os diálogos de agora cheiram a novo. O que não impede que vez ou outra um cheiro de bolor e coisa podre me invada as narinas.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

É que daqui não vejo a lua

A vista mudou. Mudou e se expandiu, não só a do meu olho, mas a da alma também. Pudera você vê o que eu vejo agora da janela, é bonito tanto quanto o de antes, mas o de agora o coração vê diferente. Me levaram as arvores o céu estrelado e o calor que só o meu lar sabe ter. Me levaram não, deixei, mas não abandonei, um dia volto, quero que os que sairem de mim vejam o que sempre vi enquanto crescia, até lá carrego no peito e estampado na testa a minha primeira raiz. Explico: primeira, mas não ultima, me permito fincar muitas outras por ai, por hora fico aqui, lutando contra esse preto asfalto e concreto armado longe do marrom terra da casa de minha avó. Terra que lambia com a cara no chão de covardia de levantar a vista e olhar além. Levantei e fui, fui levando um peito leve pesado de saudade.